O deputado Bruno Lamas (PSB) chamou a atenção hoje (dia 1º), durante sessão virtual da Assembleia Legislativa, para tentativa de alguns poucos colegas de dividir o povo capixaba e brasileiro. “Estão tentando dividir família e amigos. Esse discurso nojento, inescrupuloso, de divisão, de lados opostos, de ideologias, de ‘ou está comigo ou contra mim’, só prejudicou o Brasil e o Estado. Não vamos jamais aceitar que se busque dividir o povo capixaba”, discursou.
Segundo o parlamentar, há uma tentativa de criar um requisito novo. “Brasileiro e capixaba são aqueles que pensam igual a mim”, o que é próprio de regimes autoritários, já que o Estado de Direito é formado pela pluralidade de ideias. “Não podemos viver um apartheid no Brasil, segregados por mentes incultas e que desconhecem a história do estado do Espírito Santo”, declarou.
Bruno criticou o fato de tentarem desqualificar o debate público com xingamentos, bravatas, injúrias, difamações e até calúnias, com ataques a autoridades e subversão da ordem com a proposta de “atear fogo no palácio” e resolver problemas “à bala”.
O parlamentar chamou de “milícias” a atitude daqueles que se escondem por trás do “Gabinete do Ódio” para pedir a intervenção militar, o uso das forças armadas e a desqualificação dos veículos de mídia, típico de regimes autoritários, e voltou a cobrar investigação sobre o pagamento, com dinheiro público, de assessores da Assembleia para divulgar fake news, conforme denunciou o jornal A Gazeta, no último dia 26. A Polícia Civil enviou pedido de investigação ao Ministério Público.
